JOÃO DÓRIA NETO, FILHO DO PREFEITO DE SÃO PAULO, JOÃO DÓRIA JR., CONTRATOU O FUNQUEIRO MC PIKENO, DE CAMISA BRANCA, AO LADO DO PARCEIRO MC MENOR.
O "funk", oficialmente, é tido como "subversivo" e quase sinônimo de "revolução bolivariana" no Brasil.
Mas essa reputação é falsa.
O "funk" não veio de Marte nem de Cuba, mas da Globo.
Seu sucesso só ocorreu por causa da ajuda das Organizações Globo, a partir do espaço da extinta 98 FM, e se consolidou quando Xuxa ainda apresentava programas na Rede Globo.
A consolidação do "funk" não se deu pelas verbas do PT ou por impostos de sindicatos ligados à CUT.
Ela se deu sob o apoio da Globo, Folha de São Paulo, Fundação Ford, Soros Open Society, Abril, Jovem Pan e por pessoas como Luciano Huck, Lobão, Ana Maria Braga e Danilo Gentili.
E as elites acolhem com muito gosto o "funk".
Aquela choradeira de "combater o preconceito" foi apenas para ampliar mercado.
O "funk" apenas se cola nas esquerdas porque quer abafar as acusações de que é financiado por grandes empresas.
Daí a "solidariedade" ao PT, Lula e Dilma Rousseff, visando uns bons trocados estatais do Ministério da Cultura na hipótese dos petistas voltarem ao Governo Federal.
Enquanto isso, a gente vê as elites, entre eles vários astros da Rede Globo que gritaram "Fora Dilma" com camisetas da CBF, apoiando com muito entusiasmo o "funk".
Há até socialites (socialites, não socialistas), como Carol Sampaio, que investem em eventos de "funk" para a juventude rica.
Um episódio recente para a longa antologia de flertes do "funk" com a plutocracia - de fazer a cumplicidade de Sérgio Moro e Aécio Neves parecer fichinha - ocorreu há poucos dias.
O filho de João Dória Jr. e neto de João Dória (o publicitário que inventou o Dia dos Namorados brasileiro, 12 de junho de 1949), João Dória Neto, o Johnny, resolveu fazer uma festa.
Ele completava 23 anos na época e resolveu comemorar o aniversário na mansão da família nos Jardins, área nobre da Zona Sul de São Paulo.
Uma fonte de catuaba para os 200 convidados se servirem à vontade foi instalada na festa.
Também eram servidas bebidas da marca Johnny Walker.
Para animar os convidados, o filho do prefeito de São Paulo convidou o funqueiro MC Pikeno.
Pikeno é conhecido por fazer dupla com MC Menor (às vezes conhecido como MC Di Menor), do sucesso "Sou da Favela, Ela é do Asfalto".
Eles são um dos ícones do "funk ostentação", que estabelece um discurso que soa confuso para a imagem "ativista" tão associada ao gênero.
Afinal, é uma variação do "funk", uma resposta paulista ao "funk carioca", cujas letras exaltam o consumismo e a obtenção de artigos de luxo.
Não parecem letras de paródia, nem gozação com o capitalismo, mas uma satisfação em ter carrões, colares caríssimos e ostensivos e homens colecionando mulheres como se fossem troféus.
Claro, vão dizer que é o "reflexo da realidade", que ter carrão é o "desejo de todo pobre" etc, como se isso tudo fosse positivo.
Só que isso não procede, e cultura de verdade não se contenta em ser "reflexo da realidade" nem usar isso como desculpa para certas posturas negativas.
O discurso do "funk" murcha quando chega às elites e acaba fazendo a festa de pessoas ligadas à plutocracia, como o filho do prefeito João Dória Jr., tucano símbolo dos temerosos ventos trazidos em 2016.
Malandramente, o "funk" se faz de "subversivo" e "esquerdista" para iludir a opinião pública, para depois comemorar suas vitórias nos palcos e redutos da plutocracia.
O "funk", oficialmente, é tido como "subversivo" e quase sinônimo de "revolução bolivariana" no Brasil.
Mas essa reputação é falsa.
O "funk" não veio de Marte nem de Cuba, mas da Globo.
Seu sucesso só ocorreu por causa da ajuda das Organizações Globo, a partir do espaço da extinta 98 FM, e se consolidou quando Xuxa ainda apresentava programas na Rede Globo.
A consolidação do "funk" não se deu pelas verbas do PT ou por impostos de sindicatos ligados à CUT.
Ela se deu sob o apoio da Globo, Folha de São Paulo, Fundação Ford, Soros Open Society, Abril, Jovem Pan e por pessoas como Luciano Huck, Lobão, Ana Maria Braga e Danilo Gentili.
E as elites acolhem com muito gosto o "funk".
Aquela choradeira de "combater o preconceito" foi apenas para ampliar mercado.
O "funk" apenas se cola nas esquerdas porque quer abafar as acusações de que é financiado por grandes empresas.
Daí a "solidariedade" ao PT, Lula e Dilma Rousseff, visando uns bons trocados estatais do Ministério da Cultura na hipótese dos petistas voltarem ao Governo Federal.
Enquanto isso, a gente vê as elites, entre eles vários astros da Rede Globo que gritaram "Fora Dilma" com camisetas da CBF, apoiando com muito entusiasmo o "funk".
Há até socialites (socialites, não socialistas), como Carol Sampaio, que investem em eventos de "funk" para a juventude rica.
Um episódio recente para a longa antologia de flertes do "funk" com a plutocracia - de fazer a cumplicidade de Sérgio Moro e Aécio Neves parecer fichinha - ocorreu há poucos dias.
O filho de João Dória Jr. e neto de João Dória (o publicitário que inventou o Dia dos Namorados brasileiro, 12 de junho de 1949), João Dória Neto, o Johnny, resolveu fazer uma festa.
Ele completava 23 anos na época e resolveu comemorar o aniversário na mansão da família nos Jardins, área nobre da Zona Sul de São Paulo.
Uma fonte de catuaba para os 200 convidados se servirem à vontade foi instalada na festa.
Também eram servidas bebidas da marca Johnny Walker.
Para animar os convidados, o filho do prefeito de São Paulo convidou o funqueiro MC Pikeno.
Pikeno é conhecido por fazer dupla com MC Menor (às vezes conhecido como MC Di Menor), do sucesso "Sou da Favela, Ela é do Asfalto".
Eles são um dos ícones do "funk ostentação", que estabelece um discurso que soa confuso para a imagem "ativista" tão associada ao gênero.
Afinal, é uma variação do "funk", uma resposta paulista ao "funk carioca", cujas letras exaltam o consumismo e a obtenção de artigos de luxo.
Não parecem letras de paródia, nem gozação com o capitalismo, mas uma satisfação em ter carrões, colares caríssimos e ostensivos e homens colecionando mulheres como se fossem troféus.
Claro, vão dizer que é o "reflexo da realidade", que ter carrão é o "desejo de todo pobre" etc, como se isso tudo fosse positivo.
Só que isso não procede, e cultura de verdade não se contenta em ser "reflexo da realidade" nem usar isso como desculpa para certas posturas negativas.
O discurso do "funk" murcha quando chega às elites e acaba fazendo a festa de pessoas ligadas à plutocracia, como o filho do prefeito João Dória Jr., tucano símbolo dos temerosos ventos trazidos em 2016.
Malandramente, o "funk" se faz de "subversivo" e "esquerdista" para iludir a opinião pública, para depois comemorar suas vitórias nos palcos e redutos da plutocracia.
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