SÉRGIO MORO NOS TEMPOS DE FACULDADE.
O juiz paranaense Sérgio Moro havia dito que "não recebeu" denúncias do envolvimento de políticos do PSDB porque "o partido era oposição" e "não fazia sentido" investigá-lo.
A direita tenta provar que o juiz, que aniversaria hoje, é imparcial, mas observa-se um tratamento desigual quando políticos do PT e do PSDB são investigados.
Se houvesse imparcialidade, até Aécio Neves teria sido chamado, pelo menos, para prestar depoimento. Nem isso ele fez.
E quatro delatores já citaram o senador mineiro como envolvido no esquema de corrupção da Petrobras.
O próprio diálogo de Romero Jucá com Sérgio Machado, senador do PSDB que presidiu a Transpetro (subsidiária da Petrobras), já comentava que "todo mundo sabia do esquema do Aécio".
Nem para investigar que esquema é esse foi sequer tentado.
Por outro lado, o ex-presidente Lula, sem direito digno à defesa (previsto por lei), teve que recorrer ao tribunal internacional da ONU, para denunciar o parcialismo de Sérgio Moro.
A mídia direitista inventou que o processo movido na ONU seria para "obstruir" as investigações da Lava-Jato.
E Lula sempre se dispôs a prestar depoimento e dar as informações necessárias.
Mas era tratado precipitadamente como um condenado, mesmo sendo apenas um suspeito em função de rumores analisados sem objetividade.
Um portal que era até interessante, mas ultimamente rumou para a direita, o E-Farsas, até mostrou umas provas do aparente não-envolvimento de Moro com o PSDB.
Nesta foto, mostra-se uma montagem, aparentemente bem feita, de Sérgio Moro ao lado de Aécio Neves.
Tudo bem, realmente é uma montagem e a cabeça de Moro foi inserida sobre a imagem do falecido candidato à sucessão presidencial de 2014, Eduardo Campos.
Um dado estranho é que um juiz imparcial não poderia aparecer em eventos de homenagem, principalmente ligados a grupos conservadores interessados em derrubar o PT.
Um juiz sério, que deveria lidar com os casos com precisão cirúrgica, não comparece para cerimônias que são verdadeiros festejos.
Sérgio Moro apareceu num evento com o empresário das Organizações Globo, João Roberto Marinho.
É chover no molhado descrever o entusiasmo da Globo com o governo de Michel Temer.
E Michel Temer tem em Aécio Neves um claro parceiro, já que o governo interino encampou o projeto político rejeitado pelas urnas em 2014.
O pai de Sérgio Moro, Dalton Áureo Moro, falecido em 2005, foi um acadêmico ligado à ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e fundou o PSDB em Maringá.
Meses atrás, Sérgio Moro havia também comparecido a um evento com João Dória Jr., na época pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, hoje com candidatura oficializada.
Dória Jr., empresário e apresentador de TV, é afilhado político de Geraldo Alckmin, governador paulista. Na foto escolhida Aécio aparece entre os dois.
Sérgio Moro é casado com a advogada Rosângela Moro, membro do escritório de advocacia Zucoloto Associados, de Maringá.
Rosângela desmente que advoga para o PSDB, mas teve como cliente Flávio Arns, então candidato à chapa de vice-governador junto a Beto Richa, hoje governador do Paraná.
Flávio Arns, que não herdou o progressismo dos tios Dom Paulo Evaristo Arns e Zilda Arns (já falecida), embora tenha um projeto político em favor dos deficientes físicos, chegou a fazer parte do PT, mas voltou ao PSDB. Foi vice-governador paranaense e secretário de Educação.
Beto Richa é conhecido por ter reprimido duramente uma passeata de professores estaduais em greve.
Com isso, devemos pensar com cuidado as coisas.
Sérgio Moro apareceu em cerimônias organizadas por políticos do PSDB e pela mídia associada.
Um juiz imparcial, por mais agradecido que esteja com tais eventos, teria que ter evitado tais encontros. No máximo, teria enviado um e-mail de agradecimento e só.
A obrigação do juiz é evitar homenagens desse tipo, seja do PSDB, do PT ou de qualquer outro partido.
Da mesma forma, investigaria o PSDB com a mesma austeridade com que parece investigar o PT (se bem que ela parece excessiva em muitos aspectos).
Um juiz tem que ser discreto e evitar se tornar um fenômeno midiático.
Além do mais, Moro já admitiu que cometeu deslizes legais.
Foi implacável demais com acusados ligados direta ou indiretamente ao PT.
Mas foi hesitante com acusados que estão ligados de forma direta ou indireta ao PSDB.
Daí a desconfiança de muitos de que Sérgio Moro colabora com o PSDB.
Uma desconfiança que assusta seus familiares.
ESQUEMA DO "PETROLÃO" DÁ INDÍCIOS DE EXISTIR NA ÉPOCA DA TRAGÉDIA DA PLATAFORMA P-36, DURANTE GOVERNO FHC.
Além do mais, o escândalo do "petrolão" mostra fortes indícios de que acontece há quase vinte anos.
Vem do período de Fernando Henrique Cardoso e seus empenhos em enfraquecer a Petrobras e vendè-la, ainda que aos poucos, para o cartel das multinacionais do petróleo.
Segundo Carta Maior, há indícios de que Rosângela Moro tenha como cliente uma subsidiária da Shell, de origem holandesa, uma das gigantes em derivados de petróleo.
Shell é uma das interessadas pelo petróleo brasileiro, sobretudo o pré-sal, a mais nova riqueza petrolífera encontrada no Brasil.
E que talvez tenha gerado esse burburinho da oposição político-jurídica nacional.
São coisas para pensar, afinal, o que está em jogo são as riquezas minerais existentes no nosso país.
Em nome do "combate à corrupção", elas podem ser vendidas aos estrangeiros.
Será menos dinheiro nas mãos dos brasileiros.
Em nome do "fim da corrupção", deseja-se, na verdade, o empobrecimento do Brasil.
O juiz paranaense Sérgio Moro havia dito que "não recebeu" denúncias do envolvimento de políticos do PSDB porque "o partido era oposição" e "não fazia sentido" investigá-lo.
A direita tenta provar que o juiz, que aniversaria hoje, é imparcial, mas observa-se um tratamento desigual quando políticos do PT e do PSDB são investigados.
Se houvesse imparcialidade, até Aécio Neves teria sido chamado, pelo menos, para prestar depoimento. Nem isso ele fez.
E quatro delatores já citaram o senador mineiro como envolvido no esquema de corrupção da Petrobras.
O próprio diálogo de Romero Jucá com Sérgio Machado, senador do PSDB que presidiu a Transpetro (subsidiária da Petrobras), já comentava que "todo mundo sabia do esquema do Aécio".
Nem para investigar que esquema é esse foi sequer tentado.
Por outro lado, o ex-presidente Lula, sem direito digno à defesa (previsto por lei), teve que recorrer ao tribunal internacional da ONU, para denunciar o parcialismo de Sérgio Moro.
A mídia direitista inventou que o processo movido na ONU seria para "obstruir" as investigações da Lava-Jato.
E Lula sempre se dispôs a prestar depoimento e dar as informações necessárias.
Mas era tratado precipitadamente como um condenado, mesmo sendo apenas um suspeito em função de rumores analisados sem objetividade.
Um portal que era até interessante, mas ultimamente rumou para a direita, o E-Farsas, até mostrou umas provas do aparente não-envolvimento de Moro com o PSDB.
Nesta foto, mostra-se uma montagem, aparentemente bem feita, de Sérgio Moro ao lado de Aécio Neves.
Tudo bem, realmente é uma montagem e a cabeça de Moro foi inserida sobre a imagem do falecido candidato à sucessão presidencial de 2014, Eduardo Campos.
Outro aparente acerto é quando o E-Farsas mostrou o documento de filiação do PSDB paranaense de um suposto Sérgio Moro.
Realmente é um outro Sérgio Moro, se tratando de um Sérgio Roberto Moro, diferente do nome do meio do juiz paranaense, Fernando.
Mas isso não diz muito sobre a imparcialidade do juiz, que demonstra hesitação quando os acusados de envolvimento no "petrolão" não são do PT ou não têm alguma relação com este partido.
Um dado estranho é que um juiz imparcial não poderia aparecer em eventos de homenagem, principalmente ligados a grupos conservadores interessados em derrubar o PT.
Um juiz sério, que deveria lidar com os casos com precisão cirúrgica, não comparece para cerimônias que são verdadeiros festejos.
Sérgio Moro apareceu num evento com o empresário das Organizações Globo, João Roberto Marinho.
É chover no molhado descrever o entusiasmo da Globo com o governo de Michel Temer.
E Michel Temer tem em Aécio Neves um claro parceiro, já que o governo interino encampou o projeto político rejeitado pelas urnas em 2014.
O pai de Sérgio Moro, Dalton Áureo Moro, falecido em 2005, foi um acadêmico ligado à ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e fundou o PSDB em Maringá.
Meses atrás, Sérgio Moro havia também comparecido a um evento com João Dória Jr., na época pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, hoje com candidatura oficializada.
Dória Jr., empresário e apresentador de TV, é afilhado político de Geraldo Alckmin, governador paulista. Na foto escolhida Aécio aparece entre os dois.
Sérgio Moro é casado com a advogada Rosângela Moro, membro do escritório de advocacia Zucoloto Associados, de Maringá.
Rosângela desmente que advoga para o PSDB, mas teve como cliente Flávio Arns, então candidato à chapa de vice-governador junto a Beto Richa, hoje governador do Paraná.
Flávio Arns, que não herdou o progressismo dos tios Dom Paulo Evaristo Arns e Zilda Arns (já falecida), embora tenha um projeto político em favor dos deficientes físicos, chegou a fazer parte do PT, mas voltou ao PSDB. Foi vice-governador paranaense e secretário de Educação.
Beto Richa é conhecido por ter reprimido duramente uma passeata de professores estaduais em greve.
Com isso, devemos pensar com cuidado as coisas.
Sérgio Moro apareceu em cerimônias organizadas por políticos do PSDB e pela mídia associada.
Um juiz imparcial, por mais agradecido que esteja com tais eventos, teria que ter evitado tais encontros. No máximo, teria enviado um e-mail de agradecimento e só.
A obrigação do juiz é evitar homenagens desse tipo, seja do PSDB, do PT ou de qualquer outro partido.
Da mesma forma, investigaria o PSDB com a mesma austeridade com que parece investigar o PT (se bem que ela parece excessiva em muitos aspectos).
Um juiz tem que ser discreto e evitar se tornar um fenômeno midiático.
Além do mais, Moro já admitiu que cometeu deslizes legais.
Foi implacável demais com acusados ligados direta ou indiretamente ao PT.
Mas foi hesitante com acusados que estão ligados de forma direta ou indireta ao PSDB.
Daí a desconfiança de muitos de que Sérgio Moro colabora com o PSDB.
Uma desconfiança que assusta seus familiares.
ESQUEMA DO "PETROLÃO" DÁ INDÍCIOS DE EXISTIR NA ÉPOCA DA TRAGÉDIA DA PLATAFORMA P-36, DURANTE GOVERNO FHC.
Além do mais, o escândalo do "petrolão" mostra fortes indícios de que acontece há quase vinte anos.
Vem do período de Fernando Henrique Cardoso e seus empenhos em enfraquecer a Petrobras e vendè-la, ainda que aos poucos, para o cartel das multinacionais do petróleo.
Segundo Carta Maior, há indícios de que Rosângela Moro tenha como cliente uma subsidiária da Shell, de origem holandesa, uma das gigantes em derivados de petróleo.
Shell é uma das interessadas pelo petróleo brasileiro, sobretudo o pré-sal, a mais nova riqueza petrolífera encontrada no Brasil.
E que talvez tenha gerado esse burburinho da oposição político-jurídica nacional.
São coisas para pensar, afinal, o que está em jogo são as riquezas minerais existentes no nosso país.
Em nome do "combate à corrupção", elas podem ser vendidas aos estrangeiros.
Será menos dinheiro nas mãos dos brasileiros.
Em nome do "fim da corrupção", deseja-se, na verdade, o empobrecimento do Brasil.
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