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Mostrando postagens de junho, 2016

ATÉ QUE PONTO A ESCOLA SEM PARTIDO PODERÁ MANIPULAR OS BRASILEIROS?

Até que ponto a Escola Sem Partido tem sentido? Uma escola que mascara a realidade, em vez de aceitar discuti-la, não irá ajudar para o progresso de um país. A escola serve a princípios elitistas, religiosos e a favor de outras forças discriminatórias. O projeto é obscurantista, tanto que nem deveria ser chamado de projeto para a Educação, mas para a DESEDUCAÇÃO. O projeto tem 12 anos e foi criado pelo advogado Miguel Najib, assustado ao saber que a filha aprendeu na escola que Ernesto Che Guevara era comparado a São Francisco de Assis. O Escola Sem Partido é o oposto do Método Paulo Freire. Quer desensinar, obscurecer, emburrecer e, quando ensina, só o mais estritamente inócuo para os interesses que estão em jogo. Se for para ensinar cozinhar, tudo bem. Se for para fazer contas, tudo bem. Se for tão somente para aprender a ler e escrever, tudo bem. O Escola Sem Partido só serve para desmitificar aqueles que ficam felizes quando a ideia de Educação repousa sob a estr

MICHEL TEMER: UM GOVERNO REACIONÁRIO, PORÉM INSEGURO E DISSIMULADOR

A cada dia o governo de Michel Temer se mostra, além de reacionário, inseguro, dissimulador e demagógico. Os últimos dias incluíram várias ocorrências. Houve a reunião secreta do deputado afastado Eduardo Cunha com Michel Temer. Este admitiu, mas o outro, a princípio, tentou negar, mas teve que admitir o encontro também. Provavelmente, a reunião é para Eduardo pedir a Michel para tentar últimas manobras para salvar o deputado do impeachment , e também para indicar aliados deste para a equipe de governo. Michel Temer também teve que recuar, pelo menos na aparência, do seu desejo de reduzir o Bolsa Família. Teve que fazer uma manobra, desviando o dinheiro que seria para gastos sociais para um aparente aumento de 12% do benefício. A denúncia foi feita por Ieda Castro, que foi secretária nacional de Assistência Social do governo Dilma Rousseff e o presidente interino acabou confessando isso, ao falar em "reprogramação" do BF. São dias bastante movimentados, no pi

O PARTIDO DA "ESCOLA SEM PARTIDO"

A Educação agora tem um novo partido. A "Escola Sem Partido". Que promete um projeto pedagógico "sem ideologias nem doutrinamento". Segundo seus ideólogos, nada de Paulo Freire, Darcy Ribeiro e similares. Nada de transformar salas de aula em auditórios de debates. Os valores da vida só serão ensinados à criançada e à rapaziada em casa, pelos pais. Nada do professor falar de coisas da vida. Ele que fique ensinando o que há nos livros didáticos. E olhe lá. Se bem que os livros didáticos também sofrerão higienização ideológica. Mais fantasia plutocrática, menos realismo cidadão. Voltam aquelas fantasias de dizer que Dom Pedro I montou num cavalo imponente para gritar pela Independência do Brasil. Nada: segundo registros históricos, o galântico imperador estava montado num burrico, queria fazer suas "necessidades" e teria dado apenas um grito simbólico. A independência, mesmo, era tratada no Parlamento brasileiro. Mas isso não intere

A LUA-DE-MEL ENTRE O "FUNK" E A REDE GLOBO

O "funk" é discriminado pela grande mídia? Nunca foi. Ele apavorava os barões midiáticos? De jeito nenhum. O "funk" é realmente a favor da regulação da mídia? Nunca, porque seria destruir seus mais cobiçados espaços de divulgação. Não vamos falar aqui das associações do "funk" com a Folha de São Paulo, outra grande divulgadora do gênero, e da revista Veja, que chocou a intelectualidade "bacana" com uma matéria elogiosa e capa dada ao MC Guimê, ícone do "funk ostentação" (derivado paulista do "funk carioca"), já que o foco é com as Organizações Globo, cujo apoio ao "funk" não deveria ser subestimado nem desprezado pela mídia esquerdista. Elaboramos aqui uma longa lista provando as alianças entre o "funk" e a maior das corporações midiáticas, a Rede Globo, com base em dados concretos, o que prova em definitivo o vínculo que o ritmo tem com o coronelismo midiático. A visão pode desagradar muita gente,

PESQUISA DO IPSOS MOSTRA CRESCIMENTO DE REJEIÇÃO AO GOVERNO TEMER

Enquanto institutos ligados à grande mídia, como Ibope e Datafolha, praticamente se silenciam diante da crise do governo Michel Temer, outros institutos apontam ampla rejeição ao presidente interino. O instituto Ipsos, de origem francesa, divulgou que a desaprovação ao governo Temer, que era de 67% em maio, época do afastamento da titular Dilma Rousseff, passou para 70% este mês. Temer havia tido, em fevereiro, um índice de desaprovação de 61% na então hipotética tese de governar o Brasil como interino. A informação não foi divulgada por um órgão petista. Foi, mais uma vez, divulgada pela imprensa solidária ao governo interino: o jornal O Estado de São Paulo, através da coluna de José Roberto de Toledo. Segundo a pesquisa do Ipsos, a desaprovação ao governo Dilma Rousseff teve uma grande queda, mas manteve um índice alto: 75%. Todavia, é bem melhor do que o pico de rejeição que a presidenta teve em setembro de 2015 pelo mesmo instituto: 90%. Pesquisas neste sentido pod

ATITUDE DO CAPITAL INICIAL DEIXARIA RENATO RUSSO ENVERGONHADO

Depois do vexame da música "Saquear Brasília", cuja letra defende o vandalismo para eliminar a corrupção no Congresso Nacional, o Capital Inicial decepcionou mais uma vez. Na apresentação, na noite do último sábado (25), no Teatro Positivo, em Curitiba, Dinho Ouro Preto dedicou a música "Que País é Este?" ao juiz Sérgio Moro. Ele foi ovacionado pelos curitibanos que estavam lá vendo a banda brasiliense radicada em São Paulo se apresentar. O problema é que "Que País é Este?" não é uma música do Capital Inicial. É uma canção do Aborto Elétrico regravada pela Legião Urbana, no álbum homônimo de 1987. Embora o Capital Inicial tenha como integrante um antigo membro do AE, a música foi feita apenas por Renato Russo. Que, se vivo fosse, com a mais absoluta certeza não estaria gostando de jeito algum da "homenagem". Renato estaria mais simpático a Lula e Dilma, mesmo que não fosse um petista. E não estaria confiando numa atitude extrem

PERDIDA, GRANDE IMPRENSA NÃO CONSEGUE ENGANAR COM SEUS "HERÓIS" DO GOVERNO TEMER

A grande imprensa, completamente perdida, tenta apelar para que se aceite o ilegítimo governo de Michel Temer, o interino que se acha efetivo. Mesmo com posturas e medidas impopulares e antipopulares, o governo é empurrado pela grande mídia goela abaixo na população. Os reaças deliram: "melhor esse governo do que qualquer petista no poder". Independente de gostar do PT ou não, de ser petista ou não, admite-se que os governos de Lula e Dilma Rousseff se voltaram de alguma forma aos interesses das classes populares. Era até mais seguro se opor a Dilma do que apoiar esse desgoverno que hoje se vê na República. Pelo menos havia uma confiança de que Dilma e Lula fariam alguma coisa em benefício da população. Os preços sob controle, os salários mais valorizados, o trabalho assalariado mais digno. Hoje o desgoverno atual pretende acabar com tudo isso. E a grande mídia tenta forjar seus "heróis": Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, e José Serra, das

A TAL "MÚSICA POPULAR DEMAIS" E A GANÂNCIA DOS CACHÊS

O comercialismo anda extremo nos bastidores do brega-popularesco. Cachês exorbitantes, negociatas, interesses empresariais em jogo. Recentemente, o cantor Wesley Safadão havia cobrado, para cantar num festival junino em Caruaru, cerca de três vezes o cachê cobrado em Campina Grande: R$ 575 naquele e R$ 195 neste. Diante de tanta polêmica, Safadão resolveu doar o excedente para instituições filantrópicas. O Aviões do Forró, cobrando em Campina Grande R$ 195 e em Caruaru, R$ 250. alegou diferença de custos. Mas isso não resolve o problema. E mostra o lado podre dos eventos popularescos. Recentemente, o jornalista Ricardo Feltrin denunciou a chamada " máfia dos shows ", esquema que consiste em esquemas de propinas para acertar apresentações de ídolos populares em várias partes do país. Sobretudo nas cidades do interior. Isso revela o comercialismo que está por trás da chamada "música popular demais". E que pode mostrar que a chamada "cultura r

INCOMPETENTE E FALIDA, OI ENCAMPOU PROJETO RADIOFÔNICO DE PRIMEIRA

A empresa de telefonia Oi era o símbolo da modernidade forjada pela privatização das telecomunicações do governo Fernando Henrique Cardoso. Evoluída de uma mudança estrutural da Telemar, que aglutinou várias companhias estatais de telefonia de Estados como os do Sudeste e Nordeste, como Telebahia e Telerj (esta com um histórico de ser presidida por um ambicioso Eduardo Cunha), a Oi hoje está perto da falência. Os donos se enriqueciam deixando a Oi acumulando dívidas de R$ 64 bilhões, num desempenho que fez a empresa se desvalorizar na Bolsa de Valores de São Paulo, com ações valendo menos de R$ 1 milhão. A Oi tenta se recuperar, e sua falência pode afetar os mais de três mil municípios brasileiros que tem na empresa seu único serviço de telefonia, não havendo concorrência. O histórico da Oi significa um aviso sério para quem acredita nas privatizações do governo de Michel Temer. Se no governo de Fernando Henrique Cardoso, nem tão reacionário ou desastrado como o atual, a t

O QUE A MÍDIA PATRONAL PODE FAZER USANDO UMA GÍRIA

USE HUCK, FALE "BALADA" - Cortesia Jovem Pan e Rede Globo. Poucos conseguem perceber as armadilhas da grande mídia. Ela não só manipula no âmbito do jornalismo político, e, culturalmente, nem somente em humorismo, novelas e outros programas de entretenimento. A manipulação é mais sutil e traiçoeira do que se pensa. Até hoje ninguém entende, por exemplo, o poder manipulador do "funk carioca". Arrivista, o ritmo popularesco fazia uma abordagem caricatural do povo pobre. Surgiu musicalmente estranho, como um monocórdico karaokê que claramente mostrava a hierarquia entre os poderosos empresários-DJs e os MCs que não eram artistas, mas fetiches. O "funk carioca" foi o IPES-IBAD da Era Lula e o "Cabo Anselmo" da Era Dilma. Ninguém percebeu. As esquerdas, na boa-fé, acharam que o "funk carioca" fazia etnografia a sério. E não estranhavam por que o "funk carioca" era defendido com tranquila comodidade por gente d

GRANDE IMPRENSA BRASILEIRA ESTÁ CADA VEZ MAIS DECADENTE

Nunca a grande imprensa brasileira esteve tão decadente. Temperamental, mentirosa, caluniosa, maledicente. Essas são as qualidades negativas do jornalismo que se trabalha na mídia privada. A Globo News, um canal de notícias, está com uma equipe de comentaristas emocionalmente vulneráveis. Quando uma notícia favorece a causa deles, eles festejam com euforia, só faltando pularem ao vivo, diante das câmeras. Quando uma notícia é desfavorável, eles fazem cara de choro ou mostram uma fúria de quem quer dar uma surra de alguém. Mas isso é apenas um ponto mais ameno. A Veja, por exemplo, é truculência, raiva e mau humor em suas páginas. Só falta os comentaristas pedir a venda do Brasil para os Estados Unidos. E estão bem perto disso. Ficamos imaginando o Reinaldo Azevedo escrevendo pedindo uma cerimônia na Bovespa para vender o Brasil para os EUA e dispensar Brasília de ser capital, já que os brasileiros seriam diretamente governados por Washington. Mas isso não é pregar

PRISÃO DE PAULO BERNARDO PODE SER PRESSÃO PSICOLÓGICA CONTRA DILMA ROUSSEFF

PRISÃO DE PAULO BERNARDO PODE AFETAR REPUTAÇÃO DA ESPOSA, SENADORA GLEISI HOFFMAN, QUE DEFENDE DILMA NA CASA LEGISLATIVA. O ex-ministro dos governos de Lula e Dilma Rousseff, Paulo Bernardo, foi um dos presos na recente série de prisões, em algumas capitais do país, comandada pela Operação Lava-Jato. Outras pessoas também foram presas ou chamadas a depor pela condução coercitiva. Um jornalista do portal Brasil 247, Leonardo Attuch, foi chamado a depor, sob acusação de suposta propina. Houve também apreensões na sede do Partido dos Trabalhadores, que mais pareciam empastelamentos vindos de algum partido adversário (PMDB ou PSDB). Os detidos ou convocados são acusados de supostas operações de propina. Mas a prisão de Paulo Bernardo pode ter um lado oculto. É uma dupla pressão psicológica. A pressão atinge direta e indiretamente a presidenta Dilma Rousseff, que irá depor no próximo dia 06 na comissão que analisa o processo de impeachment  no Senado Federal. Indiretamente,

TEMER ADMITINDO GOLPE E GLOBO NEWS CORTANDO TRANSMISSÃO DE FORMA SUSPEITA

EDUARDO CUNHA CRITICOU WILLIAM BONNER E A GLOBO NEWS CORTOU O SINAL. Se a plutocracia que está no poder hoje prometeu fazer um espetáculo, conseguiu. É um espetáculo de comédias, com tantos escândalos e gafes acumulados. A caminho de completar dois meses de mandato, o governo interino de Michel Temer não disse a que veio e sofre uma grave crise por conta de tantos incidentes. Michel Temer cometeu gafe tanto na entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, da Globo News, quanto na sua conta oficial do Twitter. Disse que Dilma Rousseff usaria aviões para sair pelo pais "denunciando o golpe". Sim, Temer citou "golpe". Ou ele ouviu tanto os comentários adversos sob a forma como ele chegou ao poder e repetiu a palavra por desatenção ou simplesmente ele teria feito uma confissão. É mais provável que tenha sido desatenção. Ele jura que seu governo foi instaurado de acordo com a lei e a normalidade democrática. Dá para perceber que isso não é verdade.

"HERÓI" DOS MIDIOTAS, HENRIQUE MEIRELLES QUER RASGAR A CONSTITUIÇÃO

O "herói" da sociedade midiotizada que vai feliz ver o Jornal Nacional falando das mentiras de sempre, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, soltou uma bomba para o país. Bomba não no sentido de imprevisto, pois já era esperado, mas no sentido dos danos que pode causar para a nação. A bomba em questão é o descontentamento dele com a Constituição de 1988. Ele acha que a Carta Magna está dificultando a realização de seu plano de "combate à crise econômica". "Ou mudamos a Constituição, ou não resolveremos a dívida da União", afirmou o ministro em entrevista ao canal Globo News. Ele alega que a Constituição prevê muitos gastos em Saúde e Educação, que Meirelles acha "desnecessários". É claro que ele pensa assim. Seu projeto econômico é ultraliberal, voltado aos grandes empresários, aristocratas, investidores, rentistas. E é evidente que ele não tem o menor interesse com os gastos sociais. O cidadão que, feliz, vê os noticiár

GRANDE MÍDIA DIVIDE O GOVERNO TEMER EM DOIS PARA SALVAR A "PARTE BOA"

A mídia privada e comercial está perplexa com o governo Michel Temer. Apavorada com a crise do governo do presidente interino, a mídia associada partiu para uma estratégia: dividir o governo Temer em "dois". Ela admitiria a parte podre do governo, expressa nas denúncias de corrupção envolvendo vários membros de sua equipe e até mesmo o próprio Michel Temer. É uma forma da mídia dizer que "reconhece" os escândalos revelados pelas gravações do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. No entanto, tenta reservar uma "parte boa" na qual se sobressai o "super-herói" Henrique Meirelles. A grande mídia tenta usar a Economia como carro-chefe do governo Temer. E tenta abordá-la de maneira mais "positiva" possível. Segundo a mídia privada, comercial e patronal, Meirelles é o super-ministro da Fazenda que irá conduzir o país para o progresso, eliminando a crise econômica. Claro que é uma visão sob o ponto de vista das elites.

OS MORTOS DE COSTA BARROS, OS HAITIANOS E A PERIFERIA ESTEREOTIPADA

O Supremo Tribunal de Justiça deu habeas corpus aos policiais envolvidos na morte de cinco jovens que estavam em um carro que passava pelo bairro de Costa Barros, no Rio de Janeiro. Os cinco rapazes vinham do Parque Madureira, onde comemoraram as realizações que tiveram nos estudos e no emprego. Foram confundidos com bandidos em fuga e o carro foi alvejado com 63 tiros. Mesmo assim, o STJ, nesses tempos de Judiciário corrompido, disse que não havia indícios que justificassem a prisão preventiva. Infelizmente, as periferias levam a pior, tanto pelas autoridades policiais quanto pela forma com que as periferias são vistas pela "sociedade civil organizada". Aí vem também o episódio de um grupo de haitianos que vivem em Curitiba, reclamando da imagem fatalista que Luciano Huck promoveu do povo do Haiti, dizendo que "a humanidade não deu certo". Foi uma visão puramente depreciativa. Evidentemente, há lugares com graves problemas. Como o próprio Rio de

O QUE ESTÁ POR TRÁS DOS RISOS DE QUEM DUVIDA QUE O "FUNK" É "AGENTE DA CIA"

"BAILE FUNK" REALIZADO PELA PUC EM SÃO PAULO - CONSUMISMO E POLUIÇÃO SONORA. Quando se fala que o "funk carioca" e derivados são ligados à CIA, muitos caem em risadas histéricas. Acham isso ridículo, veem a coisa como teoria conspiratória barata, como um "mimimi" de quem está incomodado com o sucesso comercial de um ritmo dançante. Prestemos atenção nessas risadas. Sobretudo numa época em que o "funk" cai em muitas contradições. O "funk" não consegue explicar se seu machismo é reflexo da realidade ou como por que seu "feminismo" era trabalhado pela imagem de "objetos sexuais" de suas intérpretes. Na boa, era o que Cabo Anselmo representou nos tempos de João Goulart. Ele, que primeiro ficava cheio de dedos diante do "ativismo" que ele fez que só favoreceu o golpe militar. E que hoje o "funk" é que se atrapalha diante do golpismo do governo de Michel Temer. O "Fora Dilma&quo

MINISTRO DA CASA CIVIL, ELISEU PADILHA, QUER "TERCEIRIZAÇÃO JÁ"

As pessoas no conforto de suas salas veem os noticiários da mídia privada e vão dormir tranquilas, sem saber da ameaça que as cerca. Veem as notícias políticas sob o ponto de vista patronal e acham que tudo representa os interesses do brasileiro comum. Estão enganadas. Há cerca de uma semana, numa reunião com empresários em São Paulo, o ministro-chefe da Casa Civil do (des)governo Michel Temer, Eliseu Padilha, defendeu a ampliação de terceirização no mercado de trabalho. Evidentemente, Padilha foi aplaudido por patrões esperançosos diante do poder que lhes representa. Padilha quer a votação da "Agenda Brasil", que contém propostas de reformas integrantes do programa "Ponte para o Futuro" (conhecida jocosamente como "Pinguela para o Passado"), com "alguma rapidez" possível. A Economia tenta ser o carro-chefe "esperançoso" do confuso governo Temer. Enquanto escândalos acontecem, a mídia corporativa tenta dar a impressão d